Carta aberta à comunidade escolar da EMEF Dona Jenny Gomes.

“Não se trata de um jogo entre ganhadores e perdedores, mas de um palco onde, nessa batalha, todos nós somos vencidos.”

O mês de dezembro aproxima-se, momento em que todos estão ansiosos para o final do ano. Os adolescentes ficam eufóricos, as brincadeiras aumentam, porém muitos jovens esquecem que é preciso responsabilidade e consciência dos seus atos. No entanto, muito do que pensa ser uma simples brincadeira pode ser um ato de violência, e é importante que os jovens saibam distinguir a diferença entre diversão e humilhação.

É preciso chamar a atenção para alguns dados alarmantes. Uma pesquisa feita pela nossa escola revelou que muitos alunos já presenciaram ou sofreram brincadeiras de mau gosto. De acordo com esse questionário, mais da metade dos estudantes passaram por essas situações.

Os resultados da pesquisa feita pela professora POIE, Sandra, na sala de Informática, por meio de questionário virtual, enviado via e-mail, revelam que 16% dos alunos responderam como brincadeiras de mau gosto, os xingamentos.

Conforme veiculou as mídias impressas e eletrônicas, o “bullying” é uma das formas de agressão, e até pouco tempo este assunto tem passado despercebido, pela sua forma silenciosa. Os especialistas no assunto, principalmente os profissionais da área de Psicologia, são unânimes em afirmar que os resultados nesses casos de agressões, muitas vezes resultam em mortes. E, por esses motivos, devemos nos alertar para qualquer atitude suspeita. Não se trata de um jogo entre ganhadores e perdedores, mas de um palco onde, nessa batalha, todos nós somos vencidos.

Essa pesquisa ainda demonstra que essas agressões ocorrem tanto nas salas de aula quanto nos outros espaços da escola, e, independentemente do grau com que acontecem e dos resultados, o fato é que a maioria dos alunos convive em um ambiente não favorável às aprendizagens.

Portanto, podemos afirmar, após os argumentos colocados, que toda a sociedade reconhece tais brincadeiras como um problema a ser resolvido. O melhor caminho, ao que parece, é o dialogo, porque é por meio dele que as relações pessoais são estabelecidas. Além disso, o sentimento de respeito entre as pessoas aumenta e torna igual a diferença.

Alunos da 7ª série D

Orientação: Professor Gládiston Coelho