Como surgiu este Projeto

A decisão de fazer o blog justifica-se pela facilidade de comunicação e articulação entre os diferentes anos dos ciclos por meio da linguagem virtual.

A ideia do projeto surgiu da necessidade de alunos e professores discutirem a questão da convivência, uma vez que alguns alunos vem demostrando insatisfação e tristeza com atitudes de intolerância de alguns colegas frente a diversidade de opiniões, comportamentos e de estruturas físicas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cerca de 70% das crianças envolvidas com bullying sofrem castigo corporal, mostra pesquisa.

Priscilla Mazenotti
Da Agência Brasil
Em Brasília

Cerca de 70% das crianças e adolescentes envolvidos com bullying (violência física ou psicológica ocorrida repetidas vezes) nas escolas sofrem algum tipo de castigo corporal em casa. É o que mostra pesquisa feita com 239 alunos de ensino fundamental em São Carlos (SP) e divulgada hoje (30) pela pesquisadora Lúcia Cavalcanti Williams, da Universidade Federal de São Carlos.

Do total de entrevistados, 44% haviam apanhado de cinto da mãe e 20,9% do pai. A pesquisa mostra ainda outros tipos de violência - 24,3% haviam levado, da mãe, tapas no rosto e 13,4%, do pai. “As nossas famílias são extremamente violentas. Depois, a gente se espanta de o Brasil ter índices de violência tão altos”, disse a pesquisadora, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados que debateu projeto de lei que tramita na Casa e que proíbe o uso de castigos corporais ou tratamento cruel e degradante na educação de crianças e adolescentes.
Segundo ela, meninos vítimas de violência severa em casa têm oito vezes mais chances de se tornar vítimas ou autores de bullying. “O castigo corporal é o método disciplinar mais antigo do planeta. Mas não torna as crianças obedientes a curto prazo, não promove a cooperação a longo prazo ou a internalização de valores morais, nem reduz a agressão ou o comportamento antissocial”, explicou.
Para a secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, Ângela Goulart, a violência está banalizada na sociedade. Ela citou diversas entrevistas feitas pela rede com pais de crianças e adolescentes e, em diversos momentos, frases como “desço a cinta” e “dou umas boas cintadas” aparecem. Em uma das entrevistas, um pai explica que bater no filho antes do banho é uma forma eficiente de “fazer com que ele se comporte”. “Existem pais que cometem a violência sem saber. Acham que certas maneiras de bater, como a palmada, são aceitáveis”, disse.
Atualmente, 30 países em todo o mundo têm leis que proíbem castigos na educação de crianças e adolescentes, entre eles a Suécia e a Alemanha. “A lei é uma forma de o Estado educar os pais”, ressaltou o pesquisador da Universidade de São Paulo Paulo Sérgio Pinheiro.
Como forma de diminuir os índices de violência contra crianças e adolescentes em casa, os pesquisadores sugeriram a reforma legal, com a criação de leis que proíbam esse tipo de violência, a divulgação de campanhas nacionais, como as que já vêm sendo feitas, e a participação infantil, com crianças sendo encorajadas a falar sobre assuntos que lhes afetem. “A principal reclamação das crianças é que elas não aguentam mais serem espancadas pelos pais”, destacou Pinheiro.

Texto retirado do http://noticias.uol.com.br/educacao

7 comentários:

  1. Eu acho muito legal a escola alertar para os alunos que bulliyng é coisa certa.

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  2. Fernanda do Prado 8ªA20 de novembro de 2011 às 20:31

    Indignante essa revelação feita por essa pesquisa.Se a criança ou o adolescente não tem o apoio em casa,onde ele poderá se refugiar contra esse mal que vem crescendo tanto?

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  3. Eu acho muito legal a escola alertar para os problemas do bulliyng

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  4. GOSTEI QUE A ESCOLA ESTA SEMPRE CONTRA O BUNLLYNG..

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  5. Indignante essa revelação feita por essa pesquisa.Se a criança ou o adolescente não tem o apoio em casa, de quem ele terá apoio

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  6. Eu achei esse trabalho sobre o bullying muito bom pois incentivão as pessoas a pararem de praticar bullyind

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  7. Ficou muito bom...

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